sábado, 8 de dezembro de 2012

PPCC de Zoologia



Plasticidade Cerebral das Abelhas

Insetos com asas mais desgastadas e capacidade de aprendizagem comprometida revertem envelhecimento ao trocar de função na colônia



 
 

 
 
 
 

Kara Rogers
O cérebro das abelhas é dinâmico e cheio de surpresas. Muito semelhante ao cérebro humano, seus neurônios modulam as atividades em resposta a estímulos sensoriais e alteram os padrões de expressão dos genes e das proteínas – mudanças tão importantes que reorganizam o cérebro das abelhas. O fato mais curioso, porém, é que essa plasticidade é fortemente influenciada pelo ambiente social, uma característica recentemente ressaltada pela descoberta de que abelhas que trocam seus papéis sociais revertem de maneira eficiente o envelhecimento cerebral.

A reversão, descrita em termos de recuperação da habilidade de aprendizagem, ocorreu quando abelhas mais velhas mudaram suas tarefas: da coleta de pólen para o cuidado de abelhas recém-nascidas. Essa troca foi ligada a aumento dos níveis cerebrais de respostas a estresse e proteínas antioxidantes, que têm funções importantes de manutenção e reparo celular. Uma dessas proteínas era similar à enzima peroxiredoxina-6 (Prx6), presente em mamíferos. Em humanos, a Prx6 protege contra o estresse oxidativo e contra a inflamação associada às doenças de Alzheimer e Huntington, indicando que compreender melhor quais são as moléculas envolvidas na plasticidade cerebral e na recuperação cognitiva de abelhas poderia produzir pesquisas sobre demência e doenças relacionadas.

As novas descobertas são especialmente intrigantes pelo que sugerem em relação à influência do ambiente social sobre a função cognitiva. Estudos em humanos ligaram fortes relações sociais à maior probabilidade de sobrevivência, e a redução dessas relações durante a meia idade e a velhice a um maior risco de demência. Pouco se sabe, no entanto, sobre a importância do ambiente social no contexto de funções cognitivas e envelhecimento humano.

Abelhas são animais com ambientes sociais complexos, com organização – uma hierarquia de três classes distintas, incluindo uma rainha, trabalhadores (fêmeas sexualmente imaturas) e zangões (machos) – comparada à de governos socialistas. Mas, como estudos recentes estão começando a revelar, as bases neurobiológicas das abelhas (estranhamente “humanas”) são ainda mais impressionantes que sua estrutura social. Ou talvez a neurobiologia humana que se assemelhe à dos insetos.

Enquanto a rainha das abelhas vive isolada em sua colméia, onde exerce sua dominação por meios químicos, os trabalhadores são enviados para executar o trabalho que assegura a sobrevivência da colônia. A divisão do trabalho é feita pela fase da vida (um fenômeno conhecido como polietismo social, que também é encontrado em outros tipos de insetos eu sociais, incluindo a vespa-do-papel-europeia e o gênero
Pheidole de formigas). Jovens operárias, com uma ou duas semanas de vida, desenvolvem atividades dentro do ninho, como cuidar da rainha, cuidar de larvas e limpar e construir favos. Abelhas mais velhas, por outro lado, executam atividades fora do ninho ao coletar néctar e levá-lo de volta à colônia.

Abelhas operárias sofrem uma rápida senescência física e por isso envelhecem rapidamente. Várias semanas após embarcarem em suas primeiras atividades de coleta, suas asas mostram sinais de estarem gastas devido aos vôos extensos – e coletoras de longo prazo passam por modificações na expressão protéica cerebral que são consistentes com o processo de envelhecimento observado em outras espécies, particularmente na
Drosophila, a mosca da fruta.

 
 

 
Mas, curiosamente, o declínio cognitivo não é uma função da idade cronológica em abelhas. Em vez disso, está relacionado ao papel social. Comparadas a abelhas-enfermeiras de mesma idade cronológica, as coletoras apresentam comprometimento significativo de aprendizado tátil e olfativo apenas duas semanas após o início de suas atividades fora do ninho. E como revela a nova pesquisa, coletoras que se tornam enfermeiras praticamente voltam o relógio do envelhecimento cerebral. Isso é intrigante não apenas por suas implicações a respeito do papel da plasticidade em reverter o processo de envelhecimento cerebral, mas também por sugerir que fatores físicos, como danos às asas, são limitadores maiores do tempo de vida de uma abelha.

A transição de coletoras para enfermeiras não é uma circunstância artificial em sociedades de abelhas. Na natureza, operárias podem passar por diferentes papeis, dependendo das necessidades da colônia. Se há muitas coletoras, por exemplo, algumas podem se tornar enfermeiras e voltar a executar tarefas dentro do ninho. Enquanto vão de um papel a outro, seu cérebro muda: o corpo de cogumelo (um centro de processamento olfativo) encolhe ou expande, o proteoma cerebral se transforma e até o transcriptoma de microRNA se modifica. A complexidade é impressionante, ainda mais com a sugestão de que todas essas modificações servem essencialmente para retardar ou acelerar a taxa de envelhecimento do cérebro.

Ainda não se sabe se o envelhecimento cerebral humano pode ser revertido por mudanças de comportamento social, mas talvez isso seja improvável. O tempo não é bondoso com o cérebro humano: ele o faz encolher, modifica sua aparência enrugada e enche sua superfície cheia de sulcos com placas e emaranhados de neurônio sem degeneração. E a formação dessas placas e emaranhados está associada à deterioração da função cerebral e à demência.

Encontrar maneiras de prevenir ou retardar a instalação da demência é de urgente importância, considerando que a doença atualmente está passando por uma taxa de crescimento global sem precedentes, o que se deve em grande parte ao aumento da expectativa de vida em países entrando no espectro econômico. Então ainda que, nas palavras de A.A. Milne, “com as abelhas, nunca se sabe”, elas podem vir a ser valiosos contribuintes para o trabalho de deter o avanço da demência.

 Perguntas

01 - Abelhas operárias sofrem uma rápida senescência física e por isso envelhecem rapidamente. Várias semanas após embarcarem em suas primeiras atividades de coleta, suas asas mostram sinais de estarem gastas devido aos vôos extensos. (Plasticidade Cerebral das Abelhas de Kara Rogers). A frase acima comenta sobre as asas da abelha.  A asa é encontrada em diversos animais, e nos insetos geralmente, o primeiro par de asas localiza – se no mesotórax e o segundo, no metatórax. Marque a alternativa correta sobre as asas dos insetos.
A - Todo inseto possui asa.
B - A asa é uma dobra achatada do exoesqueleto, e seus movimentos dependem de músculos verticais e longitudinais.
C - A única função da asa é o vôo.
D - A asa não possui sangue ou nervos.
 
02 – Enquanto a rainha das abelhas vive isolada em uma colméia, onde exerce sua dominação por meios químicos, os trabalhadores são enviados para executar o trabalho que assegura a sobrevivência da colônia. Com base nos dados acima tirado do texto Plasticidade Cerebral das Abelhas de Kara Rogers e no fato das abelhas se alimentarem de néctar das flores. Assinalar quais são as associações (interespecíficas e intraespecíficas) das abelhas.   
A – Predação e Associação social.
B- Mutualismo e Associação social.
C- Predação e Associação gregária.
D- Mutualismo e Associação gregária.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O mundo Pede Socorro

Achei essa mensagem linda.




 
 
Precisamos dar mais atenção ao nosso planeta. E isso está em nossas mãos basta começar né.
Qual é o planeta que vc quer deixar para as futuras gerações?
 

Ecologia

É uma da materias que mais gosto até aqui,então decidi colocar aqui um pequena definição de ecologia.

 
 
A Ecologia é a ciência que estuda as interações entre os organismos e seu ambiente, ou seja, é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição. As interações podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente. A palavra Ecologia tem origem no grego "oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Logo, por extensão seria o estudo da casa, ou, de forma mais genérica, do lugar onde se vive.

 

O Mito da Caverna de Platão


 vimos esse texto no 1º periodo de Prática Pedagogica e acho ele bem interessante.
 
 
 
 

"Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior. A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros (no exterior, portanto) há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.

Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam. Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda luminosidade possível é a que reina na caverna.

Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria. Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.

Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los. Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe, alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.


(Extraído de: Marilena Chauí, Convite à Filosofia, Ed. Ática)

 

Inteligências Multiplas



 
 
Achei bem legal essas imagens que explica o que é um pouquinho de cada inteligencia.vale a pena dar uma olhadinha.

 
 
 
 

Aula pratica coloração de Gram


A técnica de Gram, também conhecida como coloração de Gram, é um método de coloração de bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram (1853-1938), em 1884, o qual permite diferenciar bactérias com diferentes estruturas de parede celular a partir das colorações que estas adquirem após tratamento com agentes químicos específicos. O método consiste em tratar sucessivamente um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentes cristal violeta, lugol, etanol-acetona e fucsina básica. As bactéricas que adquirem a coloração azul violeta são chamadas de Gram-positivas e aquelas que adquirem a coloração vermelho são chamadas de Gram-negativas.

O método da coloração de Gram é baseado na capacidade das paredes celulares de bactérias Gram-positivas de reterem o corante cristal violeta no citoplasma durante um tratamento com etanol-acetona enquanto que as paredes celulares de bactérias Gram-negativas não o fazem
 






 
 

IIº Encontro Interístitucional do PIBID

No dia 10 e 11 de outubro foi realizado na UFU o 2º encoontro interístitucional do PIBID.O encontro foi muito bacana.




2ª Noite da Biologia

Esssa foi a 2ª noite da biologia que teve varias palestras e mini cursos eu participei do mini curso reprodução de angiosperma.





 
 






 
 

 
 

 
 

 
 

Corais revelam impacto das mudanças climáticas nos oceanos

 
 
Segundo uma nova pesquisa, o local onde as águas profundas e frias do oceano se misturam com as águas quentes da superfície – esse encontro das águas quentes e frias é chamado de termoclina – está ficando mais raso devido à mudança climática.
Esse estudo é a primeira evidência física que apóia modelos climáticos que previam efeitos da mudança climática global sobre a circulação do oceano nas águas da superfície.
Os cientistas têm pouco conhecimento das águas mais profundas do oceano, pois os dados de satélites e as medições físicas são principalmente restritos a sua superfície. Para estudar essa mistura subaquática, os pesquisadores usaram uma forma de coral, macia e flexível, que cresce em um recife ao largo da ilha de Palau, no oeste do Oceano Pacífico, como medidor da temperatura da água do oceano.
Já que esses corais moles não estão restritos a águas quentes ou pouco profundas, como outros corais tropicais, eles dão a oportunidade de reconstruir uma imagem da circulação do oceano nas profundidades.
Desde meados da década de 1970, a profundidade média da termoclina está ficando mais rasa. Esse deslocamento pode ser em parte devido a uma mudança em um fenômeno semelhante ao El Niño, denominado Oscilação Decadal do Pacífico (ODP). A mudança da termoclina na década de 1970 coincide com uma mudança na ODP de uma fase negativa para uma fase positiva.
Durante uma fase positiva, ou quente, as águas superficiais do Pacífico Oeste ficam frias e parte do leste do oceano aquece. Os cientistas acreditam que a termoclina aumentou quando passou a ODP, que foi um efeito cumulativo de tanto a variabilidade natural da ODP quanto do aquecimento da temperatura global.
Embora as alterações do El Niño ocorram em um período de anos, as mudanças da ODP ocorrem ao longo de décadas. Os modelos climáticos já previam que, como resposta ao aquecimento global, o padrão atmosférico no Pacífico tropical enfraqueceria, e se isso acontecesse, seria de esperar que a termoclina ficasse mais rasa. Os dados da pesquisa apóiam esses modelos.
Os corais moles foram usados para determinar como a termoclina subiu e desceu ao longo do tempo. Os anéis de crescimento dos corais, como os anéis das árvores, por exemplo, contêm diferentes níveis de isótopos de nitrogênio – perto da superfície, a água tem uma maior proporção de nitrogênio -, e isso foi o que permitiu aos cientistas revelar o deslocamento da termoclina. A análise sugeriu um deslocamento da termoclina em direção à superfície.
Agora, os pesquisadores querem repetir o estudo com amostras de corais em outras localidades, para confirmar suas desconfianças de que o deslocamento da termoclina não é um fenômeno regional, mas sim que ocorre em toda a bacia oceânica.
 

Curso de extensão em Biologia Marinha

Ubatuba e Parati

  Esse foi o curso de estensão que fizemos faz um ano.









Nova espécie marinha libera ‘bombas’ brilhantes


 
 
Uma espécie de verme marinho descoberta recentemente libera estruturas semelhantes a balões que explodem e brilham no escuro para distrair predadores. Pesquisadores descobriram nas profundezas do oceano sete novas espécies de vermes segmentados, e cinco delas liberam as “bombas” bioluminescentes para distrair peixes que procuram a próxima refeição.
O novo grupo de animais foi batizado de Swima bombiviridis, e vive nos mares das Filipinas, e também foi encontrado na costa dos Estados Unidos e do México. Além disso, os pesquisadores acreditam que estes vermes podem também viver em várias outras áreas.
Os ágeis nadadores da espécie vivem a aproximadamente três mil metros de profundidade, embora alguns residam a profundidades menores, “Foi ótimo vê-los e perceber que eles são muito diferentes de espécies que já conhecíamos”, afirma Karen Osborn, pesquisadora do Instituto Scripps de Oceanografia, na Califórnia, Estados Unidos.
 
Osborn afirma que a liberação de partes do corpo para se proteger de predadores não é uma tática comum, mas acontece com alguns outros animais. Algumas lulas e estrelas-do-mar soltam membros para evitar a sua captura. No caso do Swima bombiviridis, acredita-se que os balões são feitos de partes do corpo modificadas, e brilham apenas depois de sair do corpo do animal.
A pesquisadora afirma que a enorme biodiversidade nas profundidades dos oceanos é fascinante, mas também frustrante: “Provavelmente metade dos animais que observamos ainda não foi analisada, e precisamos decidir no que prestaremos atenção”, afirma. “A diferença deste novo grupo é um bom exemplo de todas as coisas que ainda não sabemos sobre as profundidades do mar”, diz Osborn.

Nova espécie de golfinho descoberta na Austrália

 

Nova espécie de golfinho descoberta na Austrália

 
Pesquisadores encontraram golfinhos no sudeste da Austrália que dizem se tratar de uma espécie previamente desconhecida.
Cerca de 150 golfinhos vivem em torno da área Melbourne, e até agora eram assumidos como sendo um dos golfinhos conhecidos.
Mas estudos de DNA e análise detalhada dos crânios em museus mostraram que as duas populações do local são, de fato, uma nova espécie.
A nova classificação se tornou Tursiops australis, com o nome comum de golfinhos Burrunan, derivado do aborígene australiano para “peixes grandes de mar do tipo boto”.
Pesquisas anteriores haviam mostrado que o DNA encontrado nos golfinhos difere dos conhecidos Tursiops truncatus e Tursiops aduncus.
Mas, a fim de definir uma nova espécie, eram necessárias mais provas. Kate Charlton-Robb e seus colegas estudaram os crânios encontrados em um número de museus, bem como analisaram mais detalhadamente seu DNA, para mostrar que T. australis era claramente um animal diferente.
“Esta é uma descoberta incrivelmente fascinante, já que só houve três novas espécies de golfinhos formalmente descritas e reconhecidas desde o final de 1800”, disse Charlton-Robb.
Dada a seu endemismo a uma pequena região do mundo, com apenas duas pequenas populações residentes conhecidas, agora que foi declarada uma espécie separada, a população pode imediatamente se beneficiar dos critérios da Austrália para os animais em extinção.
“O reconhecimento formal desta nova espécie é de grande importância para gerenciar e protegê-la, e tem influência significativa sobre a priorização dos esforços de conservação”, afirmam os pesquisadores.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bactéria Pode Evitar a Transmissão da Denque.

Achei essa matéria muito interessante, e escolhi ela para o meu trabalho de microbiologia. Bem que podia dar certo e ajudar acabar com essa doença tão terrível.


Bactéria pode evitar a transmissão da dengue
 
 

Cientistas australianos afirmam ter descoberto um método barato e eficaz de prevenir a transmissão da dengue. Eles infectaram mosquitos transmissores da doença com bactérias que bloqueiam o vírus da dengue, e o resultado foi positivo. Quando esses insetos foram libertados, eles cruzaram com sucesso com outros mosquitos, mas tinham perdido a capacidade de transmitir a doença.

Os pesquisadores estão esperançosos e acreditam que essa bactéria pode representar um controle viável para a doença que afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo todos os anos – e que causa um dos maiores impactos na saúde pública do Brasil.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um terço da população mundial está em risco de ser infectado pela dengue. A incidência e a gravidade dessa doença transmitida por mosquitos está aumentando em muitas partes do mundo.

Pesticidas que matam os mosquitos que carregam o vírus da dengue tem sido o método mais eficaz de controle até agora, mas a resistência dos insetos é crescente. A bactéria, chamada de Wolbachia, pode ser a possível solução para a doença que é endêmica não só no Brasil, mas em países como Tailândia, Vietnã e Indonésia.

A bactéria intracelular só cresce dentro de insetos e é extremamente comum no meio ambiente – até 70% dos insetos devem a carregar naturalmente. Mas foi necessária uma série de experimentos para comprovar que a Wolbachia pode restringir a capacidade de mosquitos transmitirem a dengue.

Os cientistas ainda estão incertos sobre como a bactéria bloqueia a dengue. Dados sugerem que a presença da Wolbachia estimula o sistema imunológico e ajuda o mosquito a combater os efeitos da dengue. Outras evidências sugerem que a bactéria compete pelas moléculas sub-celulares que o vírus necessita para replicar ácidos graxos. Talvez seja uma combinação de ambas as hipóteses.

Os cientistas afirmam que é necessário mais testes de campo nos países com altos índices de dengue para comprovar se a bactéria realmente pode ser o início do fim da doença.

Referência:

http://hypescience.com/bacteria-pode-evitar-a-transmissao-da-dengue/
 

Web Portfolio



Pessoal esse é um Web Folio feito pra uma máteria da minha faculdade.
O blogger vai trazer temas relacionados a biologia. Espero que gostem!